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Um pouco de sátira, um pouco de informação e alguns pensamentos...


domingo, 30 de novembro de 2008

Musicoterapia

De acordo com a definição da FEDERAÇÃO MUNDIAL DE MUSICOTERAPIA (WFMT), “A Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, num processo sistematizado de forma a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, e organização de processos psíquicos de um ou mais indivíduos para que ele(s) recupere as suas funções, desenvolva(m) o seu potencial e adquira (m) melhor qualidade de vida.”

A musicoterapia é bastante ampla e pode ser definida, para a Enfermagem, como a utilização criteriosa da Música, enquanto recurso complementar no cuidado ao ser humano, visando a restauração do equilíbrio possível, do bem-estar e, em muitos casos, a ampliação da consciência individual no processo saúde-doença, abrangendo as dimensões física, mental/psicológica, social e espiritual.

Seguindo esta ordem de pensamento, esta seria a altura em que começava a falar do potencial da musicoterapia como um caminho para aliviar a dor/ redução da terapêutica para controlo da dor etc, etc, etc… Mas toda essa informação já se encontra neste site.

Gostaria, mesmo, era de falar da musicoterapia para o enfermeiro, relação musica/profissional.

De acordo com um grupo de cientistas do Dartmouth College, liderados por Peter Janata, a área do cérebro especializada em captar a música, desde Rolling Stones, a Johann Sebastian Bach, a Zé Cabra está vinculada à zona da mente onde confluem a memória e as emoções. As regiões do cérebro relacionadas com a memória e com a habilidade para recordar imagens vividas em experiências passadas também permitem a cada pessoa projectar o futuro, revela um estudo da Universidade de Washington.

E sendo a música uma expressão não verbal, percorre o sistema auditivo movendo-se até o centro de respostas emotivas, localizado no hipotálamo, e passa para o córtex (responsável pelos estímulos motores e do intelecto), desencadeando a liberação de neurotransmissores como a noradrenalina, serotonina, dopamina e endorfina, ligados a estímulos de bem-estar. A música activa a memória para então passar para a região do cérebro responsável pelo intelecto e actividades motoras, facilitando e promovendo a comunicação, os relacionamentos, o aprendizado, a mobilização e a expressão corporal.

Já agora, aqui está o resultado de um estudo realizado pela Logitech (produtora de acessórios multimédia para computadores):

8 em cada 10 europeus ouve música no seu local de trabalho (80%)!

44% destes dizem que esta é uma fonte de inspiração!

24% dos que ouvem música acreditam mesmo que esta contribui para aumentar a produtividade global!

E quanto a géneros musicais, a generalista Pop aparece destacada como fonte de inspiração e eficiência no trabalho, assim a elegeram 62% dos inquiridos.

O estudo conclui que a música no local de trabalho pode ter efeitos benéficos na produtividade.

Como enfermeiros passamos uma grande parte do nosso tempo a providenciar/planear os melhores cuidados para os doente, avaliar e planear estratégias, promover, proteger e prevenir, estamos sobre um stress físico e psicológico constante, situação esta que poderá levar a erros da nossa parte e a actos de “não enfermagem”. Não funcionara a musica como uma pequena/grande/barata “solução”???? Deixo cá a pergunta.

P.S.- Odeio Pop

De onde retirei/copiei/CtrlC CtrlV:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=17259&op=all

http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/34922/

http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/cgi-bin/PRG_0599.EXE/5153_5.PDF?NrOcoSis=13206&CdLinPrg=pt

http://www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/dor_oncologica.htm

http://musicoterapia.com.sapo.pt/

http://periferical.blogspot.com/2005/05/estudo-msica-no-local-de-trabalho.html

http://www.musicaeadoracao.com.br/efeitos/como_musica.htm

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=171600

http://pt.wikipedia.org/wiki/Enfermagem


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